Câmara alerta para a proliferação de Caramujo Africano - Achatina fulica

por Edmar Zorze - Diretor de Comunicação Social — publicado 28/06/2024 12h40, última modificação 28/06/2024 12h59
Colaboradores: Osmar de França Pereira - Chefe de Edição de Multimídia
Saiba quais as características para identificar, as ações para controle e eliminação da espécie

A Câmara Municipal de Sapezal, alerta a população sobre a proliferação do caramujo africano (Achatina fulica), uma espécie invasora que representa riscos à saúde pública e ao meio ambiente.

O caramujo africano é um molusco que pode transmitir doenças graves, como a meningite eosinofílica, causada pelo verme Angiostrongylus cantonensis. Além disso, eles podem danificar plantações e jardins, afetando negativamente a agricultura local e a biodiversidade.

Para ajudar na identificação, o caramujo africano possui as seguintes características:

- Concha cônica, de cor marrom com listras mais claras.

- Pode atingir até 15 cm de comprimento.

- Corpo mole e mucoso, geralmente de cor escura.

A Câmara Municipal recomenda as seguintes ações para controle e eliminação do caramujo africano:

1. Recolhimento Manual: Use luvas para coletar os caramujos, evitando contato direto com a pele. Coloque-os em um balde com uma solução de água e sal ou cal virgem, que os mata rapidamente.

 2. Descarte Correto: Após a morte, os caramujos devem ser enterrados em buracos profundos ou incinerados para evitar que retornem ao ambiente.

3. Limpeza de Áreas: Mantenha terrenos baldios e jardins limpos, eliminando restos de vegetação, lixo e materiais que possam servir de abrigo para os caramujos.

4. Barreiras Físicas: Utilize cercas ou barreiras de cal em torno de hortas e jardins para impedir o acesso dos caramujos.

5. Monitoramento Contínuo: Realize inspeções regulares em sua propriedade, especialmente após chuvas intensas, para identificar e eliminar focos de caramujos.

A colaboração dos moradores é crucial para o sucesso das ações de combate ao caramujo africano. A união de esforços entre a população e as autoridades pode evitar que essa praga cause danos maiores à saúde pública e ao meio ambiente.

Para mais informações ou para reportar a presença de caramujos africanos em sua região, entre em contato com a Secretaria de Saúde ou com a Vigilância Sanitária do município.

Com a chegada das chuvas, redobre os cuidados e ajude a manter nossa cidade livre da proliferação do caramujo africano para a comunidade.

Assessoria de Imprensa/CMS

Edmar Zorze

DRT1944/MT